Ensaio > Civic 1.5 i-VTEC Turbo Prestige Auto
Depois de testada a versão de transmissão manual quisemos saber se, para além do descanso que a caixa CVT dá ao braço direito e à perna esquerda, esta traz alguma diferença aquela que é já considerada uma das melhores gerações do famoso modelo da Honda.
Para este ensaio foi-nos fornecida uma unidade do Civic equipada com tudo o que a marca tem para oferecer na motorização 1.5, o nível topo da gama Prestige, e durante os 4 dias em que estivemos com o carro tivemos a oportunidade de testá-lo em todos os tipos de estrada pavimentada e, graças a S. Pedro, com as condições meteorológicas mais frequentes do nosso clima: sol, chuva e nevoeiro.
DESIGN E EQUIPAMENTO
Este 1.5 CVT Prestige é exteriormente muito idêntico aos restantes dois níveis de equipamento para esta motorização, diferindo apenas na grelha dianteira, molduras das janelas e nos puxadores que passam a ser cromados, e na ausência das ponteiras do escape e guarnições desportivas nos spoilers dos níveis Sport.
A grelha dianteira, comum à restante família Civic, continua flanqueada pelos faróis em LED e sublinhada pelo desportivo e agressivo pára-choques com as enormes entradas de ar falsas preenchidas por "grelhas" onde se encontram as luzes de nevoeiro.
A grelha dianteira, comum à restante família Civic, continua flanqueada pelos faróis em LED e sublinhada pelo desportivo e agressivo pára-choques com as enormes entradas de ar falsas preenchidas por "grelhas" onde se encontram as luzes de nevoeiro.
No interior, a cor dominante continua a ser o preto com detalhes em carbono no tablier e portas, no entanto, pelo facto desta unidade estar pintada na cor Cinza Polished metalizada, o ambiente negro é quebrado pela clara cor Ivory dos revestimentos em pele dos bancos e painéis das portas, a diferença mais notória para os restantes níveis de equipamento do Civic 1.5 VTEC Turbo. À exceção dos exemplares pintados nas cores Cinza Polished e Preto Crystal, o revestimento dos bancos e portas é efetuado em pele preta.
O espaço continua confortável para quem viaje à frente ou atrás, com os bancos em pele a assumirem uma boa ergonomia e posição de condução. Na frente, embora os bancos tenham regulação elétrica para a zona lombar, infelizmente toda a restante regulação é manual e não existe opção de memorização. Exclusivo deste nível de equipamento são os bancos aquecidos tanto à frente como atrás, um luxo convidativo nos dias mais frios.
Mas não é só nos revestimentos que este Prestige se destaca dos restantes níveis Sport e Sport Plus. Quando se liga a ignição, notamos que a coloração do painel de instrumentos passou de vermelho (presente nos níveis mais desportivos) a azul, tonalidade também adotada nos 3 níveis de equipamento da motorização 1.0 VTEC Turbo.
O volante em pele continua a fornecer um bom contacto e a dar um bom controlo da direção, e a disposição dos vários comandos da climatização, sistemas de informação e assistência à distância de um confortável esticar do braço.
Na consola central, o ecrã de 7" tátil está perfeitamente ao alcance tanto do condutor como do passageiro, com a integração do sistema Honda CONNECT a permitir o acesso a várias informações, ao computador de bordo, ao sistema de navegação da Garmin e à integração de smartphones Android e Apple. Também é possível a instalação de aplicações por parte do utilizador mas apenas com o carro parado.
Apesar de já termos referido em ensaios anteriores, voltamos a frisar o método (algo confuso para os recém-proprietários) de reiniciar dos valores atuais dos consumos e distâncias percorridas que, tanto para o percurso "A" como para o "B" é feito à moda antiga através do "botão" analógico no painel de instrumentos, apesar de o histórico ser eliminado digitalmente no menu do computador de bordo através do ecrã de tátil.
Na zona inferior da consola, à frente da manete das mudanças, encontra-se a bandeja com o carregador sem fios para os smartphones compatíveis com a tecnologia. Esta função está disponível no 1.5 nos níveis Sport Plus e Prestige.
Entre os bancos, para quem não goste de segurar o volante com as duas mãos, um apoio deslizante oferece um suporte confortável para o braço e revela um generoso compartimento de arrumação com suportes para copos de tamanho normal e familiar.
Na bagageira de 478 lt, o prático "cofre", inexistente nas versões Sport e Sport Plus, é uma mais valia para quem pretende a ocultação de objetos ou o transporte de algo mais alto.
MOTOR E CONSUMOS
Apesar do bloco ser o mesmo 1.5 i-VTEC Turbo de 182 cv, nesta versão CVT existem ligeiras diferenças na disponibilização da potência e na quantidade de binário. Enquanto que na versão de transmissão manual, a potência máxima é gerada às 5500 rpm e o binário máximo de 240 Nm é disponibilizado entre as 1900 e as 5000 rpm, na versão CVT os 182 cv são alcançados 500 rpm depois e o binário cai para os 220 Nm entre as 1700 e as 5500 rpm, causando impacto quer na velocidade máxima (menos 20 km/h, segundo a marca) quer na resposta do motor.
Enquanto que na versão de transmissão manual o desempenho do motor se revelou bastante equilibrado e responsivo, com a entrada do turbo a ser praticamente impercetível, na versão CVT, a reação do motor 1.5 sai algo penalizada principalmente quando em modo automático "D".
Tal como já tínhamos verificado no ensaio ao HR-V 1.5 CVT, a relação desta caixa com o motor deixa algo a desejar, embora no Civic, pela existência do turbo, o comportamento geral do veículo se verifique menos amorfo em modo "D". Infelizmente, ficamos novamente com a sensação de que o "escalonamento" da CVT neste modo não foi bem conseguido, com o tempo de passagem entre velocidades a verificar-se algo longo e a redução demasiado lenta para situações onde a rapidez é essencial. Todo este comportamento da CVT evidencia o disparo do turbo, trazendo à memória o "lag" característico dos antigos diesel turbinados.
Outra situação que se pode tornar algo embaraçosa, são os arranques em "primeira". Com o modo "D" selecionado, para serem feitos de forma confortável, estes têm de ser efetuados com uma calma e progressiva aceleração de forma a que a passagem das "mudanças" seja feita discretamente, caso contrário, podemos tornar-nos alvo de alguns olhares de julgamento depreciativo como se não soubéssemos coordenar a aceleração com o ponto de embraiagem.
Todo este comportamento é normal numa transmissão CVT, vocacionada mais para uma condução calma e económica do que para uma condução desportiva, mas mesmo assim não deixa de ser desconcertante e até um pouco irritante.
Silencioso numa condução calma, o motor começa a fazer-se ouvir de uma forma menos agradável aquando de uma condução mais ativa e onde a lentidão na alteração automática das velocidades se reflete no "esticar da mudança". Aquilo que, a nível sonoro, parece mecanicamente correto e aceitável numa transmissão manual, com a CVT soa a algo desajustado.
Felizmente, todos estes sintomas deixam de se verificar quando optamos por selecionar o modo "S". Tanto a transmissão CVT como a unidade de 1498 cc passam a mostrar um comportamento mais em linha com o da versão de transmissão manual. Proporcionando uma progressão da aceleração mais regular e com as recuperações a serem efetuadas de forma mais rápida, segura e sem arrastamentos.
Relativamente aos consumos, comparativamente ao irmão com transmissão manual de 6 velocidades, e ao contrário do que se poderia esperar e do que habitualmente é apregoado, a caixa CVT em nada contribuiu para a redução dos consumos verificados com a versão 1.5 manual, antes pelo contrário.
Com um estilo de condução despreocupado idêntico ao efetuado no ensaio do manual, desta vez com modo ECON sempre ligado e após 881km, acabámos a experiência com o computador de bordo do 1.5 i-VTEC Turbo CVT a registar uma média combinada de 7.3lt/100km, mais 1 litro que a versão manual.
O ensaio compreendeu um misto de 20% em urbano, 40% em extra-urbano e 40% em autoestrada, registando-se valores de 7.6 lt/100km, 6.3 lt/100km e 5.9 lt/100km, respetivamente.
COMPORTAMENTO E SEGURANÇA
Entre os bancos, para quem não goste de segurar o volante com as duas mãos, um apoio deslizante oferece um suporte confortável para o braço e revela um generoso compartimento de arrumação com suportes para copos de tamanho normal e familiar.
Na bagageira de 478 lt, o prático "cofre", inexistente nas versões Sport e Sport Plus, é uma mais valia para quem pretende a ocultação de objetos ou o transporte de algo mais alto.
MOTOR E CONSUMOS
Apesar do bloco ser o mesmo 1.5 i-VTEC Turbo de 182 cv, nesta versão CVT existem ligeiras diferenças na disponibilização da potência e na quantidade de binário. Enquanto que na versão de transmissão manual, a potência máxima é gerada às 5500 rpm e o binário máximo de 240 Nm é disponibilizado entre as 1900 e as 5000 rpm, na versão CVT os 182 cv são alcançados 500 rpm depois e o binário cai para os 220 Nm entre as 1700 e as 5500 rpm, causando impacto quer na velocidade máxima (menos 20 km/h, segundo a marca) quer na resposta do motor.
Enquanto que na versão de transmissão manual o desempenho do motor se revelou bastante equilibrado e responsivo, com a entrada do turbo a ser praticamente impercetível, na versão CVT, a reação do motor 1.5 sai algo penalizada principalmente quando em modo automático "D".
Tal como já tínhamos verificado no ensaio ao HR-V 1.5 CVT, a relação desta caixa com o motor deixa algo a desejar, embora no Civic, pela existência do turbo, o comportamento geral do veículo se verifique menos amorfo em modo "D". Infelizmente, ficamos novamente com a sensação de que o "escalonamento" da CVT neste modo não foi bem conseguido, com o tempo de passagem entre velocidades a verificar-se algo longo e a redução demasiado lenta para situações onde a rapidez é essencial. Todo este comportamento da CVT evidencia o disparo do turbo, trazendo à memória o "lag" característico dos antigos diesel turbinados.
Outra situação que se pode tornar algo embaraçosa, são os arranques em "primeira". Com o modo "D" selecionado, para serem feitos de forma confortável, estes têm de ser efetuados com uma calma e progressiva aceleração de forma a que a passagem das "mudanças" seja feita discretamente, caso contrário, podemos tornar-nos alvo de alguns olhares de julgamento depreciativo como se não soubéssemos coordenar a aceleração com o ponto de embraiagem.
Todo este comportamento é normal numa transmissão CVT, vocacionada mais para uma condução calma e económica do que para uma condução desportiva, mas mesmo assim não deixa de ser desconcertante e até um pouco irritante.
Silencioso numa condução calma, o motor começa a fazer-se ouvir de uma forma menos agradável aquando de uma condução mais ativa e onde a lentidão na alteração automática das velocidades se reflete no "esticar da mudança". Aquilo que, a nível sonoro, parece mecanicamente correto e aceitável numa transmissão manual, com a CVT soa a algo desajustado.
Felizmente, todos estes sintomas deixam de se verificar quando optamos por selecionar o modo "S". Tanto a transmissão CVT como a unidade de 1498 cc passam a mostrar um comportamento mais em linha com o da versão de transmissão manual. Proporcionando uma progressão da aceleração mais regular e com as recuperações a serem efetuadas de forma mais rápida, segura e sem arrastamentos.
Relativamente aos consumos, comparativamente ao irmão com transmissão manual de 6 velocidades, e ao contrário do que se poderia esperar e do que habitualmente é apregoado, a caixa CVT em nada contribuiu para a redução dos consumos verificados com a versão 1.5 manual, antes pelo contrário.
Com um estilo de condução despreocupado idêntico ao efetuado no ensaio do manual, desta vez com modo ECON sempre ligado e após 881km, acabámos a experiência com o computador de bordo do 1.5 i-VTEC Turbo CVT a registar uma média combinada de 7.3lt/100km, mais 1 litro que a versão manual.
O ensaio compreendeu um misto de 20% em urbano, 40% em extra-urbano e 40% em autoestrada, registando-se valores de 7.6 lt/100km, 6.3 lt/100km e 5.9 lt/100km, respetivamente.
COMPORTAMENTO E SEGURANÇA
A prévia experiência com a versão de caixa manual de 6 velocidades deu-nos a oportunidade para nos focarmos mais no desempenho e na relação do chassis com a caixa CVT de 7 velocidades. E, embora aspetos como a direção leve, precisa e rápida ou a excelência do comportamento geral da plataforma continuem presentes em todas as situações, quando utilizada exclusivamente em modo "D", a caixa CVT compromete ligeiramente o comportamento do chassis numa condução mais apressada. Não que haja algo de estruturalmente diferente, mas a introdução automática de certas velocidades mostrou-se demasiado lenta para a resposta que se desejava, provocando um comportamento mais solto por parte do chassis em estradas sinuosas. Para suprimir este efeito bastou selecionar o modo "S" conjugado com a introdução manual das velocidades através das patilhas no volante para que o cenário se alterasse, aproximando o comportamento desta versão CVT à da transmissão manual e permitindo travar mais tarde e acelerar mais cedo em curva.
Em estradas sinuosas, quer com a suspensão em modo normal quer com a suspensão adaptativa ligada, ajudada pelos pneus Michelin, a nova plataforma do Civic reforçou a sua competência, agarrando o carro à estrada e controlando eficientemente ambas sub e sobreviragem quer em piso molhado como em seco.
Em estradas sinuosas, quer com a suspensão em modo normal quer com a suspensão adaptativa ligada, ajudada pelos pneus Michelin, a nova plataforma do Civic reforçou a sua competência, agarrando o carro à estrada e controlando eficientemente ambas sub e sobreviragem quer em piso molhado como em seco.
Em
auto-estrada, o comportamento manteve-se linear e o andamento suave e
confortável, ajudando na prevenção da fadiga em longas viagens.
No geral, a suspensão firme q.b. suprime eficientemente a grande maioria das imperfeições das nossas estradas providenciando uma viagem segura e confortável. Os
pneus 235/45 que equipam as jantes de 17" oferecem uma boa aderência e a
travagem produzida pelos travões dianteiros de 16" é eficaz, não havendo necessidade de exercer muita força no
pedal.
A nível de segurança e assistência à condução, o novo Civic hatchback conseguiu em julho deste ano uma classificação de 4 estrelas nos testes do EuroNCAP (1.0 e 1.5). No entanto, em finais de novembro, o modelo foi submetido a nova avaliação tendo subido para a classificação máxima de 5 estrelas. Esta nova classificação abrange ambas as motorizações do Civic hatchback fabricadas após 25 de setembro de 2017.
Tal como as unidades já ensaiadas, o Civic hatchback 1.5 Prestige vem equipado de série com um impressionante conjunto de sistemas de monitorização, de segurança ativa e assistência à condução, contando com 8 airbags, Travagem Atenuante de Colisões (CMBS), Avisador de Colisão Frontal (FCW), Avisador de Saída de Faixa (LDW), Atenuação de Saída de Faixa (RDM), Assistência à Manutenção na Faixa de Rodagem (LKAS), Controlo da Velocidade de Cruzeiro Adaptável (ACC), Controlo Inteligente da Velocidade de Cruzeiro Adaptável (i-ACC), Reconhecimento de Sinalização de Trânsito (TSR), Limitador Inteligente da Velocidade (ISA), Alerta de Esvaziamento dos Pneus (DWS), Assistência à Travagem (BA), Distribuição Eletrónica da Travagem (EBD), Assistência ao Arranque em Subida (HSA), Assistência à Estabilidade do Veículo (VSA), Suporte da Iluminação dos Máximos (HSS) e Sistema de Paragem de Emergência, Sistema de Informação do Ângulo Morto (BSI) e Monitor de Trânsito Lateral (CTM), cujos avisos são visualizado através de um sinal luminoso no respetivo espelho retrovisor.
A nível de segurança e assistência à condução, o novo Civic hatchback conseguiu em julho deste ano uma classificação de 4 estrelas nos testes do EuroNCAP (1.0 e 1.5). No entanto, em finais de novembro, o modelo foi submetido a nova avaliação tendo subido para a classificação máxima de 5 estrelas. Esta nova classificação abrange ambas as motorizações do Civic hatchback fabricadas após 25 de setembro de 2017.
Tal como as unidades já ensaiadas, o Civic hatchback 1.5 Prestige vem equipado de série com um impressionante conjunto de sistemas de monitorização, de segurança ativa e assistência à condução, contando com 8 airbags, Travagem Atenuante de Colisões (CMBS), Avisador de Colisão Frontal (FCW), Avisador de Saída de Faixa (LDW), Atenuação de Saída de Faixa (RDM), Assistência à Manutenção na Faixa de Rodagem (LKAS), Controlo da Velocidade de Cruzeiro Adaptável (ACC), Controlo Inteligente da Velocidade de Cruzeiro Adaptável (i-ACC), Reconhecimento de Sinalização de Trânsito (TSR), Limitador Inteligente da Velocidade (ISA), Alerta de Esvaziamento dos Pneus (DWS), Assistência à Travagem (BA), Distribuição Eletrónica da Travagem (EBD), Assistência ao Arranque em Subida (HSA), Assistência à Estabilidade do Veículo (VSA), Suporte da Iluminação dos Máximos (HSS) e Sistema de Paragem de Emergência, Sistema de Informação do Ângulo Morto (BSI) e Monitor de Trânsito Lateral (CTM), cujos avisos são visualizado através de um sinal luminoso no respetivo espelho retrovisor.
Comum a todas as motorizações equipadas com caixa CVT é a função de Seguimento a Baixa Velocidade, especialmente útil em longas viagens em auto-estrada e como prevenção de acidentes por distração. Esta função regula a velocidade de cruzeiro mantendo uma distância de segurança pré-estabelecida relativamente à viatura que circule à nossa frente. Caso essa viatura abrande ou pare subitamente, o sistema deteta essa variação e regula a velocidade ou pára automaticamente o veículo sem necessidade de nenhuma ação por parte do condutor.
O sistema de Seguimento a Baixa Velocidade, em conjunto com o LKAS e o RDM, atua como um género de condução semi-autónoma (mas não devem ser usados como tal), exercendo pequenas correções na direção e velocidade de forma a manter o veículo na faixa de rodagem e a uma distância de segurança regulada pela velocidade do veículo da frente, mesmo que a velocidade de cruzeiro pré-estabelecida seja superior à desse veículo.
Por último, destacamos o excelente funcionamento do sistema automático de iluminação HSS que, mesmo em situações de nevoeiro, continuou a detetar os veículos e a regular automaticamente o acionamento dos máximos de forma eficiente. A nosso ver seria uma mais valia para a segurança se, no futuro, esta tecnologia fosse aplicada também ao funcionamento dos faróis de nevoeiro.
Todos os sistemas funcionam de forma eficiente e o modo de aviso de alguns pode mesmo ser personalizado através do ecrã de 7".
VALORES
VEREDITO
Resumindo e concluindo, este 1.5 i-VTEC Turbo CVT é um carro feito para um andamento linear e suave, e o perfeito compromisso para quem passa longos períodos no trânsito congestionado das cidades mas sem comprometer o desempenho fora destas. Ainda que, com os seus 182 cv e excelente chassis, seja senhor de uma boa performance, ao contrário do irmão de transmissão manual, não foi uma versão do Civic que nos tenha causado grande emoção.
Infelizmente, a insistente opção da Honda em equipar os seus modelos com esta transmissão CVT (em detrimento das sequenciais, por exemplo), na nossa opinião, torna esta versão do Civic a menos interessante de se conduzir e provavelmente a menos apelativa para quem está habituado a caixas manuais. Claro que o caso muda de figura se a caixa automática for imperativamente necessária, sendo que se estivéssemos perante um cenário destes o mais provável era termos o modo "S" selecionado 90% do tempo, mesmo às custas de um maior consumo.
Ainda assim, se pensarmos no Civic globalmente, continuamos convictos de que esta geração do modelo mais popular da marca nipónica é uma das melhores. O formidável comportamento geral da nova plataforma, performance e oferta de equipamento de série, fazem do novo Civic uma excelente escolha.
E, para quem pretende fazer muitos quilómetros e tem os consumos sempre presentes no pensamento, lembramos que a versão a diesel chegará ao mercado europeu já a partir do próximo mês de março.
C. Ruivo
O sistema de Seguimento a Baixa Velocidade, em conjunto com o LKAS e o RDM, atua como um género de condução semi-autónoma (mas não devem ser usados como tal), exercendo pequenas correções na direção e velocidade de forma a manter o veículo na faixa de rodagem e a uma distância de segurança regulada pela velocidade do veículo da frente, mesmo que a velocidade de cruzeiro pré-estabelecida seja superior à desse veículo.
Por último, destacamos o excelente funcionamento do sistema automático de iluminação HSS que, mesmo em situações de nevoeiro, continuou a detetar os veículos e a regular automaticamente o acionamento dos máximos de forma eficiente. A nosso ver seria uma mais valia para a segurança se, no futuro, esta tecnologia fosse aplicada também ao funcionamento dos faróis de nevoeiro.
Todos os sistemas funcionam de forma eficiente e o modo de aviso de alguns pode mesmo ser personalizado através do ecrã de 7".
VALORES
O
Civic 1.5 i-VTEC Turbo CVT está a ser comercializado em 3 níveis de
equipamento: Sport (valor base de 33.010€), Sport Plus (valor base de
35.010€) e Prestige (valor base de 36.010€).
Se
juntarmos a pintura metalizada (550€), neste caso em Cinzento Polished
Metal, e a taxa Eco, o valor da versão ensaiada, a Prestige, sobe para
os 36.566€.
A estes valores acresce ainda as despesas de logística e transporte (1.175€).
VEREDITO
Do que gostámos?
Comportamento da suspensão e chassis
Honda SENSING de série (sistemas de segurança ativa e assistência à condução)
Posição de condução
Qualidade da iluminação em LED
Sistema de suporte da iluminação dos máximos (HSS)
Sistema de Seguimento a Baixa Velocidade
A melhorar?
Comportamento da suspensão e chassis
Honda SENSING de série (sistemas de segurança ativa e assistência à condução)
Posição de condução
Qualidade da iluminação em LED
Sistema de suporte da iluminação dos máximos (HSS)
Sistema de Seguimento a Baixa Velocidade
A melhorar?
Comportamento da caixa CVT, principalmente em modo automático "D"
Regulação dos bancos frontais (elétrica e com memória, como opcional nos níveis de equipamento de topo)
Regulação dos bancos frontais (elétrica e com memória, como opcional nos níveis de equipamento de topo)
Resumindo e concluindo, este 1.5 i-VTEC Turbo CVT é um carro feito para um andamento linear e suave, e o perfeito compromisso para quem passa longos períodos no trânsito congestionado das cidades mas sem comprometer o desempenho fora destas. Ainda que, com os seus 182 cv e excelente chassis, seja senhor de uma boa performance, ao contrário do irmão de transmissão manual, não foi uma versão do Civic que nos tenha causado grande emoção.
Infelizmente, a insistente opção da Honda em equipar os seus modelos com esta transmissão CVT (em detrimento das sequenciais, por exemplo), na nossa opinião, torna esta versão do Civic a menos interessante de se conduzir e provavelmente a menos apelativa para quem está habituado a caixas manuais. Claro que o caso muda de figura se a caixa automática for imperativamente necessária, sendo que se estivéssemos perante um cenário destes o mais provável era termos o modo "S" selecionado 90% do tempo, mesmo às custas de um maior consumo.
Ainda assim, se pensarmos no Civic globalmente, continuamos convictos de que esta geração do modelo mais popular da marca nipónica é uma das melhores. O formidável comportamento geral da nova plataforma, performance e oferta de equipamento de série, fazem do novo Civic uma excelente escolha.
E, para quem pretende fazer muitos quilómetros e tem os consumos sempre presentes no pensamento, lembramos que a versão a diesel chegará ao mercado europeu já a partir do próximo mês de março.
C. Ruivo