10.10.16

Honda recria "Colibri" peruano com o NSX

A Honda levou o novo NSX ao deserto El Mirage para fazer arte de outro mundo...

A receita para este feito? Um super-desportivo com tecnologia SH-AWD, alguns drones de tecnologia de ponta, uma série de câmaras de filmar em gruas e uma tela branca de dimensões colossais, fornecida pelo deserto californiano de planícies salgadas.
A missão? Recriar o geoglifo negativo "Colibri" das Linhas de Nazca, situado no Perú.

Recrear o geoglifo requereu um enorme esforço por parte da equipa composta por técnicos da Honda americana e japonesa.
Enquanto o "pássaro" original tem aproximadamente 93 metros de comprimento, neste projeto, a Honda ampliou-o em cerca de 10 vezes. O "Colibri" desenhado pelo NSX mede uns respeitosos 965 metros de comprimento.

"Colibri", Linhas de Nazca
Para elaborar o novo desenho foi utilizada uma imagem de alta resolução do original, posteriormente "rasterizada" e digitalizada, produzindo coordenadas de GPS com uma precisão de 3 metros. Um GPS de alta precisão foi utilizado para mapear e rastrear, e um display colocado na cabeça do piloto permitiram-lhe seguir e desenhar o "pássaro" fielmente.
O desenho contém mais de 30 curvas bastante fechadas, pelo que a tecnologia SH-AWD (Super Handling All-Wheel Drive) do novo NSX desempenhou um papel crucial na exatidão necessária.
À medida que o carro percorria o percurso planeado, o seu sinal de GPS era seguido e visualizado em tempo real num monitor onde a restante equipa via o delinear da obra de arte de 601,195 m2.

Os geoglifos encontrados no deserto peruano de Nazca, criados entre 500 A.C. e 500 D.C., são formados por trincheiras rasas, onde a camada superior composta por pequenos seixos escuros foi removida expondo a inferior de tonalidade mais clara. No decorrer do tempo, a terra exposta desenvolve uma outra camada que protege da erosão as linhas desenhadas no território.
Até à data desconhece-se o motivo ou como estas figuras foram desenhadas no território, ou por quem.




Fonte: Honda
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