Honda planeia lançar HR-V elétrico na China

Introduzido no Japão em fins de 2013, a segunda geração do HR-V é conhecida no mercado asiático como Vezel, tendo um irmão chinês denominado XR-V que apesar de ser baseado na mesma plataforma é visualmente bastante diferente, principalmente à frente e atrás.

O pequeno SUV da Honda é atualmente disponibilizado globalmente com motorizações a gasolina e diesel, estando acessível como híbrido em alguns mercados e, ao que tudo indica, terá também uma versão elétrica já este ano.

A notícia é avançada pelo website japonês da Yahoo que reporta uma entrevista ao diretor de operações da Honda chinesa, Yasuhide Mizuno.

De acordo com o que se pode ler na entrevista, a Honda pretende expandir a sua oferta de veículos elétricos na China. Esta aposta da construtora japonesa irá começar com o lançamento de um SUV elétrico (EV) e posteriormente com a introdução de um veículo plug-in (PHEV) em 2020.

Baseado na plataforma do Vezel, o novo SUV EV será construído e vendido exclusivamente para o mercado chinês pelas duas empresas locais com quem a Honda tem uma parceria comercial (Dongfeng Honda e Guangqi Honda). Será dada prioridade à utilização de peças fabricadas localmente, incluindo motores e baterias.

"Duas parceiras comerciais locais começarão a fabricar e comercializar pequenos veículos SUV elétricos," afirmou Mizuno, acrescentando ainda com entusiasmo que "gostaria de introduzir o EV baseado no Vezel/XR-V logo que possível."

A apresentação do modelo está prevista para o Salão Automóvel de Pequim em abril, com o lançamento a decorrer ainda em 2018.

No passado maio, uma mula de testes do XR-V elétrico foi apanhada em trânsito num reboque, confirmando os estudos da Honda na eletrificação do SUV.

Mais tarde, em setembro, uma revista japonesa sugeria a possibilidade da marca estar a ponderar uma versão PHEV do HR-V. Embora as declarações de Mizuno não confirmem que modelo receberá este tipo de alimentação, refere que um PHEV será lançado entre 2020 e 2021. O diretor de operações avança ainda que a decisão sobre se este se tornará um modelo global ou se permanecerá exclusivo da China será tomada em breve.