5.7.17

A razão porque o novo Honda Civic Type R é apenas manual

Com a estreia do Civic Type R nos EUA e no Canadá, a questão da possibilidade de uma transmissão automática como opcional no "samurai" da Honda voltou à berlinda.

Para os puristas dos Type R, principalmente os europeus, a implementação de uma transmissão automática no Type R é quase um escândalo, afinal Type R que se preze é manual e ponto final. Aliás, a própria Honda confirmou no início do ano, para desfazer um rumor gerado por uma interpretação errada, que o Type R seria apenas e só manual.

No entanto, recentemente, Yuji Matsumochi, assistente-chefe do projeto da 10ª geração do Civic, deu a entender que durante o desenvolvimento do novo Civic Type R FK8 parece ter sido considerada a possibilidade da integração de uma transmissão automática ou DCT. De acordo com declarações de Matsumochi à CarAdvice, esta possibilidade terá sido abandonada por interferir com o peso do carro e, por conseguinte, na sua dinâmica.

Tal como está, o FK8 tem um balanceamento de peso da frente para trás em 62,5% para 37,5%, adicionar uma transmissão automática convencional ou DCT, embora sejam opções mais lógicas para uma condução desportiva em pista, faria com que os efeitos do aumento do peso na frente se tornassem mais aparentes. Para ajudar os condutores a operar e tirar melhor partido da caixa manual quando em pista, foi então adicionado o sistema de controlo de rotações.

"Produzimos apenas a transmissão manual de 6 velocidades para o Type R porque o motor atingiu o binário de 400 Nm e 320 cv, logo, uma grande performance". "O Type R precisa de um conjunto e sistemas de força leves porque é tração frontal. Sendo o motor um pouco pesado, a transmissão precisa ser leve. Se aplicarmos uma transmissão automática ou DCT, para um motor de 400 Nm de binário, seria muito muito pesado, e muito grande. O peso frontal seria bastante pesado", explicou Matsumochi.


Fonte: CarAdvice
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