Dois caminhos para o futuro do NSX
À medida que chega ao fim a apresentação do novo NSX e a imprensa europeia efetua os últimos ensaios, Yasuhide Sakamoto, engenheiro chefe que trabalhou desde 2012 no projeto da cadeia cinemática do super-desportivo híbrido, acredita que as próximas versões ou gerações do NSX irão seguir duas direções diferentes.
Quando questionado sobre o desenvolvimento a longo prazo da plataforma e qual a sua visão para o futuro do novo NSX, Sakamoto prefere fazer a abordagem do ponto de vista da evolução do próprio motor: "Basicamente acreditamos que existem 2 direções para desenvolvimentos futuros. Um caminho é aumentar a potência disponibilizada pelo motor de combustão. O outro é reduzir a dependência neste motor e aumentar a potência disponibilizada pelos elétricos. De momento, ainda não temos a certeza que direção tomar, por isso estamos a investigar ambas as possibilidades."
Segundo Sakamoto, as opiniões dos futuros proprietários e dos jornalistas que agora testam o carro serão cruciais para ajudar a equipa a decidir qual o melhor caminho a seguir: "...estou ansioso por saber quais as suas opiniões sobre que direção deveremos tomar."
Yasuhide Sakamoto tem um vasto currículo nos programas de competição desportiva e no desenvolvimento de projetos de performance. Durante os primeiros 17 anos na Honda, trabalhou no desenvolvimento de motores para as linhas de produção em massa, incluindo os V6. Em 2000 passou para o desenvolvimento do programa da Honda Indycar, retornado ao Japão em 2007 para trabalhar num V10 que iria ser utilizado num Honda desportivo que nunca viu a luz do dia.
Para o NSX, Sakamoto gostaria de ver o carro competir, na sua versão GT, em provas de resistência: "Tenho uma grande afinidade com todas as provas de resistência e gostaria de ver o novo NSX competir em Le Mans na classe GT em breve."
Fonte: Honda