12.6.18

Fenómeno Honda Civic a caminho das 25 milhões de unidades

Prestes a alcançar 25 milhões de unidades produzidas desde que foi lançado há precisamente 46 anos, o Honda Civic tornou-se o automóvel mais importante da história da Honda.
Introduzido no mercado a 12 de julho de 1972, o Civic representa cerca de 25% de todos os automóveis fabricados pela Honda e o segundo automóvel mais vendido da história.

Viajando por todo o mundo, os engenheiros da Honda tentaram compreender as necessidades dos clientes para que o Civic fosse um "automóvel de passageiros económico, que se podia tornar numa parte central da vida das pessoas".
Desde a sua conceção, no início da década de 70, o objetivo era criar um carro compacto, ágil, ligeiro, fiável e que oferecesse o máximo valor ao seu proprietário com o mínimo de componentes mecânicos. Em apenas dois anos (um recorde até hoje), desenvolveu-se a partir do nada um automóvel que fez história.

Com Soichiro Honda a ponderar abandonar a produção de automóveis, a aposta no modelo Civic foi um "tudo ou nada". Caso falhasse, hoje, a Honda seria apenas conhecida pelos seus motociclos.
Mas, felizmente, tudo correu positivamente e, desde o seu lançamento, o Civic foi ganhando o reconhecimento do público e acumulando distinções, tais como os prémios "Carro do Ano" na Europa, Japão e nos Estados Unidos, ser considerado a melhor compra e o automóvel com a melhor retenção de valor nos EUA.

Após 23 anos de história e com o lançamento da 5ª geração, em 1995, as primeiras 10 milhões de unidades produzidas eram alcançadas. Com as seguintes 5 gerações e na segunda metade da sua vida, o Civic somou mais cerca de 15 milhões de unidades comercializadas em todo o mundo.
Segundo a JATO Dynamics, só em 2017 foram comercializadas 800.380 unidades, fazendo do Civic o quinto modelo automóvel mais vendido no mundo.

Para além da resiliência do modelo, outra caraterística do Civic é o seu respeito pelo meio ambiente. Desde a primeira geração, a Honda empregou no modelo tecnologias de vanguarda para reduzir os consumos e emissões. Em 1975, com o motor CVCC de baixo consumo, uma construção leve e sem catalisador, o Civic foi o primeiro carro no mundo a superar as rígidas normas anti-poluição dos EUA.
Quase 50 anos depois, a 10ª geração do Civic alcança um êxito semelhante ao ser um dos primeiros automóveis no mundo a cumprir a norma de emissões EURO 6d-TEMP, sem a necessidade de aditivos Adblue.

Mas talvez o seu mais conhecido atributo seja o que contribuiu para, ao longo deste quase meio século, ganhar a fama de automóvel robusto e duradouro, a qualidade da construção e da mecânica. Exemplo desta durabilidade é a percentagem (75%) de unidades vendidas nos EUA desde 1991 que ainda circulam hoje em dia, tendo mesmo sido considerado o carro mais fiável e durável do seu segmento (estatísticas da Polk US entre 1992 e 2015).
Mas não é só no outro lado do Atlântico que o Civic provou a sua fiabilidade. Na Europa, também a DEKRA, com base nos 25 milhões de veículos inspecionados, destaca a durabilidade e a quase total ausência de problemas mecânicos do modelo: "É um veículo sólido que impressiona pela positiva em termos de estatísticas de avarias, mesmo com o aumento da quilometragem. Num segmento tão competitivo, este modelo destaca-se dos seus adversários."

Produzido em 9 fábricas e comercializado em 170 países, o Honda Civic tornou-se num fenómeno global.



Fonte: Honda
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