Honda Civic Diesel (4 e 5 portas) - toda a informação
A décima geração do Honda Civic está disponível na Europa em formato
hatchback dinâmico de cinco portas, para além da versão compacta e
sofisticada de quatro portas. Este modelo representa um passo
significativo em frente para a Honda no segmento C graças ao maior
programa de desenvolvimento de um só modelo em toda a história da
empresa.
Construída nas fábricas inglesa (hatchback) e turca (sedan), a gama Honda Civic apresenta duas motorizações a gasolina totalmente novas já em comercialização, a 1.0 e 1.5 i-VTEC Turbo, e agora passa também a disponibilizar a motorização a diesel com o completamente revisto 1.6 i-DTEC.
Design
Com a sua nova postura assertiva e com aerodinâmica avançada, o novo Civic faz evoluir o design característico do modelo para uma
nova era. Este modelo exibe um perfil esguio e vincado, com uma nova e
distinta direção de design para um modelo Honda, que transmite um
carácter forte e desportivo. As suas linhas distintas são complementadas
pelo pacote aerodinâmico mais abrangente de sempre num modelo do segmento
compacto, incluindo o revestimento de todos os painéis inferiores.
A sua aparência desportiva começa pelas proporções baixas e largas,
refletindo a maior largura do modelo. O novo Civic hatchback é 30 mm
mais largo, 136 mm mais comprido e 20 mm mais baixo do que o modelo da
geração anterior; o Civic sedan é 46 mm mais largo, 74 mm mais comprido e
20 mm mais baixo do que o seu antecessor. Estas dimensões destacam o
design distinto e o estilo desportivo e contribuem para uma dinâmica
gratificante e um habitáculo espaçoso.
As jantes e pneus de maiores dimensões ajudam a reforçar a postura
forte do Honda Civic e a maior distância entre eixos, a reduzida
distância do para-choques frontal ao eixo dianteiro e o habitáculo
esguio e aerodinâmico aumentam bastante a sensação dinâmica do exterior.
O design desportivo e sofisticado inclui pormenores como menor distância
entre o para-choques frontal e o eixo dianteiro e entradas de ar
esculpidas, numa interpretação contemporânea e agressiva da “face”
familiar dos modelos Honda. Esta interpretação inclui os grupos óticos
dianteiros caraterísticos da marca. O bordo superior dos grupos óticos
dianteiros encontra a parte superior da grelha no rebordo onde o capô
assenta, criando uma faixa nítida, ininterrupta e destacada a todo o
comprimento do automóvel, que ajuda a projetar a postura larga e segura
do Civic.
Consoante a versão do modelo, os grupos óticos dianteiros,
assumidamente "high-tech", possuem LEDs de alta tecnologia ou lâmpadas
de halogéneo. Todas as versões apresentam luzes diurnas de presença em
LEDs que iluminam uma faixa recurvada no rebordo exterior do farol.
A linha do tejadilho, esguia e com uma antena tipo barbatana, flui até
aos pilares C, aumentando o formato recuado e dinâmico do veículo. No
modelo hatchback, os picos distintos do tejadilho sobem dos topos dos
pilares C em direção ao cimo dos cantos do vidro traseiro e encontram
ali o spoiler "flutuante" do tejadilho. Um segundo spoiler, colocado
mais abaixo, na tampa da bagageira, incorpora a terceira luz de travão
em posição central. No Civic sedan, Uma outra linha percorre o bordo de
contacto dos vidros em direção à bagageira. Aqui, a tampa da mala é
adornada por um spoiler (disponível como acessório) discreto que melhora
a capacidade aerodinâmica da carroçaria. As saídas de ar esculpidas e
marcadas do para-choques traseiro completam o "look" dramático e
desportivo.
O novo Honda Civic está disponível em sete cores: Preto Crystal Black,
Cinzento Lunar Silver, Cinzento Polished Metal, Azul Brilliant Sporty
Blue, Branco Orchid, Cinzento Sonic e uma cor sólida Vermelho Rally Red.
Aerodinâmica
A equipa de desenvolvimento do novo Honda Civic procurou desenvolver a
carroçaria mais eficiente em termos de aerodinâmica para um veículo do
segmento compacto, equilibrando o baixo arrastamento aerodinâmico com a
estabilidade a alta velocidade. Este equilíbrio foi conseguido pela
gestão cuidadosa dos fluxos de ar por cima e por baixo do veículo,
minimizando a elevação da carroçaria.
No Civic hatchback, o valor de CdA – uma combinação do
coeficiente de arrastamento (Cd) e da área frontal – melhorou 3% em
relação ao seu antecessor, sendo agora um dos melhores valores da sua
classe, com base nos dados dos testes internos da Honda.
Também nesta carroçaria, o spoiler inferior da porta da bagageira tem um
papel muito importante na gestão dos fluxos aerodinâmicos que saem da
traseira do veículo. Este spoiler foi desenhado especificamente, com
largura e altura configuradas com precisão, criando um fluxo
aerodinâmico "limpo", reduzindo a turbulência atrás do veículo e
aumentando a eficiência aerodinâmica do Civic.
O design avançado dos pilares A e dos para-choques dianteiro e traseiro
minimizam as perturbações provocadas pela passagem do ar e o formato da
grelha dianteira ajuda a reduzir as perdas de ar que arrefecem o motor.
Os painéis de proteção por baixo do motor e também do piso da carroçaria
oferecem uma superfície inferior praticamente plana e os defletores
laterais à frente de cada cava de roda desviam o ar, fazendo-o passar ao
lado dos pneus. Estas medidas contribuíram para obter a melhor
eficiência aerodinâmica e reduzir o arrastamento nos dois tipos de
carroçaria; o design das rodas criado pelos engenheiros da Honda oferece
uma redução suplementar de mais 4%, em relação à geração anterior do
Civic.
Nova plataforma
O design desta nova plataforma, a seleção dos materiais, o processo de
engenharia e as novas técnicas de fabrico assumiram um lugar de destaque
na criação de uma estrutura significativamente mais leve e mais rígida.
No total, esta nova carroçaria pesa menos 16 kg do que a do Civic da
geração anterior, mas tem mais 52% de rigidez à torção.
As principais características de design desta nova plataforma incluem
"aros" nas divisórias à frente e atrás que circundam todo o habitáculo.
A estrutura dianteira de baixa sensibilidade, incluindo travessas de
reforço na frente do compartimento do motor e entre as bases dos pilares
A e B oferece rigidez adicional à plataforma.
O peso reduzido, os materiais de elevada tenacidade utilizados em
toda a estrutura do veículo permitiram melhorar a rigidez e a segurança
em caso de acidente. Agora, a área de aplicação de aço estampado foi
alargada em relação aos modelos anteriores do Civic (mais 6%, para 12%
no hatchback e mais 1%, para 14% no sedan).
O processo de montagem da carroçaria apresenta ainda outras inovações
que envolvem técnicas de união inovadoras e de alta eficiência.
Primeiro, é montada toda a parte interior da estrutura, seguida pela
parte exterior e, finalmente, as uniões. Isto desafia o método
convencional de montagem da estrutura da carroçaria, onde se montava
primeiro a parte exterior, seguindo-se o interior e as uniões. Esta nova
tecnologia de produção contribui muito para a rigidez geral da
carroçaria do novo Honda Civic.
Os pontos de soldadura de passo reduzido estão afastados 20 mm nas
áreas mais críticas da carroçaria unificada, em comparação com o
espaçamento tradicional, entre 40 e 45 mm. Este facto é mais uma
contribuição para o aumento da rigidez e da durabilidade.
Estas inovações de design, engenharia e fabrico resultaram num
aumento significativo da rigidez global à flexão da carroçaria (mais 65%
para o hatchback e mais 19% no sedan), em comparação com a anterior
geração do Civic e numa melhoria semelhante na rigidez torcional (mais
41% no hatchback e mais 23% no sedan). Por sua vez, estes aumentos
oferecem melhores capacidades de afinação das suspensões, para uma
condição e maneabilidade de qualidade superior.
Comportamento e suspensão
A nova suspensão, o centro de gravidade mais baixo e o aumento da
rigidez da carroçaria ajudam a tornar esta última geração do Civic a
mais emotiva e divertida de conduzir. O conforto de condução é exemplo
do resultado de desenvolvimento exaustivo, um foco nas técnicas e
tecnologias de melhoria e aumento das características de elasticidade.
O depósito de combustível do Civic foi mudado de local e o piso do
veículo é mais baixo do que o do modelo anterior. No hatchback, esta
alteração, em combinação com as revisões no chassis e na suspensão,
fizeram descer o centro de gravidade em 10 mm em relação ao seu
antecessor. A posição de condução também está mais perto da estrada nos
dois modelos, com pontos de anca mais baixos (35 mm no hatchback e 20 mm
no sedan).
À frente, a suspensão MacPherson com braços inferiores oferece
elevada rigidez lateral e uma condução linear, com baixa rigidez
longitudinal para otimizar o conforto da condução. A direção assistida
elétrica variável por duplo pinhão e cremalheira foi configurada
especificamente para este modelo de quatro portas, refletindo a sua
condução muito segura. Este sistema estreou no Civic Type R de 2015 e a
sua aplicação só costuma ocorrer em veículos premium e/ou de elevadas
performances.
O feedback do sistema EPS de direção assistida elétrica é excecional,
graças à atenção dispensada pela equipa de desenvolvimento na obtenção
de respostas instantâneas e de trajetórias de elevada precisão, bem como
de uma suavidade sofisticada e uma sensação de segurança de elevada
previsibilidade.
A transferência das vibrações para o volante é minimizada pelo
aumento do diâmetro da coluna da direção e pela colocação do motor
elétrico de baixo peso da direção na cremalheira de duplo pinhão, em vez
de na posição mais convencional, na própria coluna da direção.
Na suspensão traseira, a nova suspensão de braços múltiplos e as novas
características de rigidez da subestrutura traseira oferecem uma
estabilidade elevada e um conforto superior, com alta sensação de
segurança na condução e uma maneabilidade mais linear em conjunto com as
afinações do sistema EPS.
Pela primeira vez num modelo Honda foram usados casquilhos elásticos
cheios de fluido hidráulico à frente e atrás, o que resulta num
isolamento superior das irregularidades de condução e no controlo ótimo
das vibrações do chassis.
Versões de topo selecionadas do Civic hatchback estarão equipadas
com o sistema de amortecedores adaptativos, introduzido em estreia na
Civic Tourer de 2014. Este sistema, exclusivo da carroçaria de 5 portas, permite ao condutor selecionar dois modos de força de
amortecimento, em conformidade com as condições de condução.
A unidade de
controlo eletrónica calcula o movimento da carroçaria a partir de dados
recebidos dos sensores de três eixos integrados na carroçaria. Depois,
as válvulas solenóide de cada amortecedor regulam o fluxo de óleo,
variando assim a força de amortecimento.
O sistema eletrónico de assistência à estabilidade do veículo (AHA) foi
configurado especificamente para o mercado europeu, de forma a poder
refletir as condições típicas dos pavimentos e também os estilos de
condução praticados no velho continente.
Motor 1.6 i-DTEC
A Honda introduziu revisões significativas no seu motor diesel de 120 CV para toda a nova gama do Honda Civic, oferecendo agora
excelentes níveis de performance e eficiência. O objetivo de
desenvolvimento na renovação deste motor foi oferecer respostas
atléticas e elevada sensibilidade ao condutor, com maior requinte, à
custa da aplicação de tecnologias de precisão, em conjunto com níveis de
NOx mais reduzidos.
O bloco de quatro cilindros e 1.597 cm³ debita uma potência máxima de
120 CV (88 kW) às 4.000 rpm, com um binário máximo de 300 Nm logo às
2.000 rpm. Com isto, o Civic hatchback vai de 0 a 100 km/h (62
mph) em 10,2 segundos.
As emissões de CO2 (obtidas ao abrigo
das condições de teste atualizadas NEDC) são de 91 g/km (sedan) e
93 g/km (hatchback), na versão equipada com caixa manual de 6
velocidades.
Os valores de consumo em circuito combinado, também ao
abrigo das condições de teste atualizadas, são de 3,4 lt/100 km (sedan) e
3,5 lt/100 km (hatchback).
As melhorias no bloco de 1.6 litros diesel incluem tecnologias de
redução do atrito nos cilindros, melhorias da eficiência de conversão
dos óxidos de azoto (NOx) e o desenvolvimento das capacidades de
condução do veículo.
O motor i-DTEC diesel Honda de 1.6 litros possui uma estrutura de alumínio, com cabeça de baixo
peso em alumínio e um bloco de topo aberto também em alumínio forjado a
alta pressão, minimizando assim o peso total do conjunto do motor.
Nesta unidade i-DTEC revista, o design exterior foi melhorado, com
estrias adicionais forjadas acrescentadas à superfície do bloco do
motor. Estas estrias aumentam a rigidez estrutural e, consequentemente,
melhoram a gestão dos níveis de ruído, vibração e aspereza.
A cabeça do motor DOHC (dupla árvore de cames à cabeça) tem peso
reduzido e é fabricado em liga de alumínio fundida à pressão. Nesta
unidade revista, a cabeça do motor requer assim menos reforços graças à
melhoria no arrefecimento do bloco, pelo que foi possível reduzir a
espessura – e, portanto, o peso – da estrutura de alumínio. Este novo
motor é 280 gramas mais leve do que a anterior geração de motores 1.6
litros i-DTEC, o que representa uma redução de 2%.
No anterior motor 1.6 i-DTEC, os pistões eram de alumínio. Nesta unidade
1.6 i-DTEC revista, os pistões são de aço forjado. A utilização deste
material reduz as perdas de arrefecimento, porque evita que a energia
térmica se escape do bloco do motor e possibilita a melhoria das
transferências térmicas. Estas alterações permitem que a cabeça do motor
seja mais estreita e mais leve, sem comprometer a durabilidade. Para
reduzir ainda mais o peso, é usada uma cambota de elevada resistência,
mais esguia e de peso mais baixo.
Um dos pontos-chave do desenvolvimento para os engenheiros da Honda
que trabalharam na anterior versão do motor 1.6 i-DTEC foi conseguir
reduzir o atrito mecânico dentro do motor diesel a níveis habitualmente
encontrados nos motores a gasolina. Com esta unidade 1.6 i-DTEC nova e
revista, o desenvolvimento foi levado um passo mais além, com a
aplicação de tecnologias adicionais de redução do atrito.
O polimento tipo "planalto" do motor 1.6 i-DTEC permite reduzir ainda
mais os níveis de atrito entre os pistões e os cilindros, criando uma
superfície ultra suave. Este tipo de polimento é um método de maquinagem
de duas fases que usa dois processos de esmerilamento em vez do
processo mais convencional de polimento simples. Isto também permite
melhorar as características de durabilidade a longo prazo do motor.
O menor atrito gera menos calor, pelo que o polimento tipo planalto
também contribui para baixar a pressão máxima de combustão (Pmax) dentro
dos cilindros: de 15,8 MPa no anterior motor 1.6 i-DTEC para 14,6 MPa
neste novo motor revisto. Com a redução da temperatura e da pressão
durante a combustão, a Honda também conseguiu melhorar os consumos do
motor 1.6 i-DTEC, mesmo com a introdução de tecnologias adicionais de
redução dos níveis de NOx – o que, tipicamente, faz aumentar os
consumos.
Esta unidade 1.6 i-DTEC revista recorre a um novo turbo-compressor com um
novo design e tecnologias de nova geração em comparação com o seu
antecessor. O seu design de geometria variável de alta eficácia e a sua
velocidade de rotação são controlados com toda a precisão pelo sistema
eletrónico do veículo, minimizando o atraso da entrada em funcionamento
do turbo e oferecendo uma combinação otimizada entre potência nas gamas
de baixa e média rotação e performances a alta velocidade. As perdas
energéticas do sistema são bastante mais reduzidas em relação ao
anterior motor i-DTEC, graças ao novo design da unidade compressora
dentro do turbo.
O motor 1.6 i-DTEC usa um sistema de injeção por válvulas solenóide
que tem capacidade de operar à pressão elevada de 1.800 bar. Quanto
maior a pressão do combustível, mais rapidamente este é injetado, com
atomização mais fina dos jatos de combustível que se misturam com o ar
nas câmaras de combustão. Isto resulta numa combustão mais limpa e
eficiente, o que ajuda a reduzir as emissões e os consumos.
Os cilindros desta unidade i-DTEC têm maior eficiência volumétrica,
com elevado caudal de admissão e cabeça de abertura com alto efeito de
redemoinho, controlando com precisão o processo de combustão e reduzindo
os pontos de maior aquecimento que originam emissões indesejadas. O
caudal de ar do motor é gerido pelo sistema EGR (Exhaust Gas
Recirculation) de recirculação dos gases do escape; este sistema
funciona a alta e a baixa pressão para reduzir os níveis das emissões de
NOx.
A Honda introduziu uma série de ajustes nos injetores, também para
baixar as emissões. A adição de uma pós-injeção com baixa temperatura
ambiente e com o líquido de arrefecimento ainda frio aumenta a
temperatura do escape e permite a ativação antecipada do catalisador,
para além de aumentar a frequência da injeção-piloto, que também ajuda a
reduzir os níveis de NOx. Quando for possível ocorrer a regeneração do
filtro de partículas, são aplicadas múltiplas injeções para reduzir o
efeito de diluição do óleo e para ajudar a manter a eficiência das
performances do motor.
Tecnologia de baixas emissões
A motorização diesel está equipada com um novo sistema de Conversão e
Armazenamento de NOx (NSC, do inglês NOx Storage Converter), que
apresenta maior densidade de células de processamento e permite a
conversão e a redução mais rápidas das emissões. O filtro de partículas
de prata e revestimento fino melhora a eficiência da combustão das
partículas das emissões, aumentando a velocidade de combustão e
alargando a durabilidade dos componentes do sistema de escape, devido a
uma menor produção de calor no filtro de partículas.
Os testes de emissões reais em condução (RDE) permitem medir o teor de poluentes, tais como os NOx, emitidos
pelos veículos durante a condução. Estes testes RDE realizados em
conjunto com os testes laboratoriais de ciclo, tais como os testes NEDC e
WLTP, medem e asseguram o baixo nível de emissões poluentes dos
veículos em condições de utilização reais nas estradas das Europa.
Caixa manual de 6 velocidades revista
Os anéis sincronizadores foram otimizados para oferecer mudanças de
caixa mais suaves e precisas, sendo necessário fazer menos 40 por cento
de força para as engrenar, em comparação com a anterior geração do
Civic; agora, a qualidade das mudanças está entre as melhoras da classe.
O mecanismo da marcha-atrás por engrenagem helicoidal constante reduz
significativamente o ruído e o volante do motor tipo bimassa oferece
ainda melhores características de redução dos níveis NVH.
Ainda em 2018, vai estar disponível uma caixa automática de 9
velocidades, para aumentar as opções de transmissão do Honda Civic,
naquilo que será a primeira aplicação de uma unidade deste tipo num
automóvel de tração de duas rodas.
Níveis de equipamento, datas de lançamento e preços
O modelo 1.6 litros i-DTEC hatchback está disponível em 5 versões: S, Comfort, Elegance, Executive e Executive Premium.
Como nível de entrada, temos a versão S, que inclui faróis
automáticos, controlo adaptativo da velocidade de cruzeiro e o pack de
equipamento de segurança ativa Honda SENSING.
A versão seguinte é a Comfort, que acrescenta à versão base bancos
dianteiros e espelhos retrovisores exteriores aquecidos, um sistema
áudio com oito altifalantes, jantes de liga leve de 16 polegadas e ar
condicionado.
A versão Elegance disponibiliza também o sistema Honda Connect,
jantes de liga leve de 17", sensores de estacionamento à frente
e atrás, câmara traseira de estacionamento e ar condicionado de dupla
zona.
A versão de topo do Civic 5 portas é a versão Executive Premium, que
acrescenta estofos em pele, grupos óticos dianteiros em LEDs, sistema
de entrada e acesso Smart Keyless, teto de abrir panorâmico com função
de inclinação e recuo e sistema áudio premium (11 altifalantes e 465
watts de potência). A versão Executive está também equipada com o
sistema de controlo de amortecedores dinâmicos.
O Civic 1.6 litros i-DTEC sedan está disponível em 3 versões: Comfort, Elegance e Executive.
O nível de entrada é a versão Comfort, equipada de série com jantes
de liga leve de 16 polegadas, faróis automáticos, controlo adaptativo da
velocidade de cruzeiro, bancos dianteiros aquecidos, sistema de som com
oito altifalantes e 180 watts de potência e o sistema Honda SENSING,
que inclui equipamentos avançados de segurança ativa.
Os equipamentos adicionais da versão Elegance incluem o sistema de
info-entretenimento Honda Connect, ar condicionado de dupla zona, jantes de
liga leve de 17", sensores de estacionamento à frente e atrás e
câmara traseira de estacionamento.
Também para este modelo, a versão de topo é a Executive, que
acrescenta estofos em pele, grupos óticos dianteiros em LEDs, sistema
de carregamento wireless para dispositivos móveis compatíveis com a
norma Qi, navegação por satélite da Garmin, bancos traseiros aquecidos e
sistema áudio premium (10 altifalantes e 452 watts de potência).
O Civic diesel hatchback chega em abril e estará disponível a partir dos 27.300€. A versão sedan
ainda não tem valores definidos para a alimentação a gasóleo, mas a sua
chegada está prevista para maio.
Especificações técnicas para ambas as carroçarias e transmissão manual
Motor
1.6 litros i-DTEC Quatro cilindros, diesel |
|
Tipo | 4 válvulas por cilindro |
Diâmetro x Curso | 76 mm x 88 mm |
Relação de compressão | 16 : 1 |
Potência | 120 CV (88 kW) às 4.000 rpm |
Binário | 300 Nm (221 lb ft) às 2.000 rpm |
Transmissão
Manual de 6 velocidades | 6 velocidades de marcha-avante + marcha-atrás |
Relações de transmissão
6MT | |
1ª | 3,642 |
2ª | 1,884 |
3ª | 1,179 |
4ª | 0,869 |
5ª | 0,705 |
6ª | 0,592 |
– | |
Marcha-atrás | 3,673 |
Relação de transmissão final | 3,571 |
Suspensão e amortecedores
Hatchback | Sedan | |
Dianteira | Unidades MacPherson | Unidades MacPherson |
Traseira | Braços múltiplos Amortecedores de controlo adaptativos (em algumas versões) |
Braços múltiplos |
Travões
Hatchback | Sedan | |
Dianteiros | Discos ventilados, 293 mm | Discos ventilados, 282 mm |
Traseiros | Discos sólidos, 282 mm | Discos sólidos, 260 mm |
Jantes e pneus
Hatchback | Sedan | |||
Tamanho das jantes | Pneus – Dianteiros | Pneus – Traseiros | Pneus – Dianteiros | Pneus – Traseiros |
16" | 215/55 R16 | 215/55 R16 | 215/55 R16 | 215/55 R16 |
17" | 235/45 R17 | 235/45 R17 | 215/50 R17 | 215/50 R17 |
Direção
Tipo | Assistência elétrica variável, pinhão e cremalheira |
Voltas do volante (batente a batente) |
2,2 |
Diâmetro de viragem (nas rodas) |
10,6 metros |
Diâmetro de viragem – à carroçaria | 11,3 metros |
Dimensões (mm)
Exterior | Hatchback (mm) | Sedan (mm) |
Comprimento total | 4.518 | 4.648 |
Largura total | 1.799 | 1.799 |
Largura total (incluindo espelhos retrovisores das portas) | 2.076 | 2.076 |
Altura total | 1.434 | 1.416 |
Distância entre eixos | 2.697 | 2.698 |
Via (dianteira) | 1.547 | 1.543 |
Via (traseira) | 1.575 | 1.557 |
Capacidades (litros)
Tipo de carroçaria e especificação de versão | Hatchback (litros) | Sedan (litros) |
Bagagem (método VDA; bancos na vertical, até aos vidros) | 478 (exceto versão S – 420) | 519 |
Bagagem (método VDA; bancos rebatidos, até ao tecto) | 1.267 (exceto versão S –1.209) | – |
Capacidade do compartimento inferior da bagageira (onde presente; incluída nas medições acima) | 64 (exceto versão S – 6) | – |
Depósito de combustível | 46 | 46 |
Pesos (kg)
Transmissão | 6MT | |
Tipo da carroçaria | Hatchback | Sedan |
Peso em ordem de marcha (tara) (kg) | 1.340 – 1.407 (exceto versão S: 1.287-1.301) | 1.314-1.366 |
Peso máximo admissível (kg) | 1.835 (exceto versão S: 1.710) | 1.800 |
Performances e consumos
Hatchback | Sedan | |
Velocidade máxima (km/h) | 201 | 201 |
0 – 100 km/h (segundos) | 9,8 | n/d |
Consumo em circuito urbano (l/100 km), teste NEDC | 3,7 | 3,5 |
Consumo em circuito extra-urbano (l/100 km), teste NEDC | 3,5 | 3,4 |
Consumo em circuito combinado (l/100 km), teste NEDC | 3,5 | 3,4 |
Emissões combinadas de CO2 (g/km) | 93 | 91 |
Fonte: Honda