Quando se combina um Honda com um Tesla, o resultado é...
Quando se fala em swaps, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a troca de motores com o mesmo tipo de alimentação, mesmo que de marcas diferentes. E quando se fala em swaps que incluam material Honda, normalmente será para colocar o motor de um Honda noutro Honda ou noutro carro qualquer.
Mas de certeza que em algum momento, algures, alguém já ponderou na possibilidade de trocar o motor de combustão por um sistema elétrico, aproveitando todas as vantagens que este tipo de alimentação tem para oferecer (consumo, aceleração, custos de manutenção, etc).
Enquanto que a conversão de um elétrico para combustão seja extremamente difícil, se não impossível, o inverso já não é assim tão absurdo ou impraticável. E foi mesmo isso que passou pela cabeça de Jim Belosic, da Jimmy Built.
Belosic, conhecido pela criação de um fantástico carro a vapor funcional que parece ter saído de um conto de Júlio Verne, combinou um Honda Accord de 1981 com o sistema motriz de um Tesla Model S P85 e chamou-lhe Teslonda.
Depois de ter conseguido o sistema do Tesla num centro de salvados através da HRSmotors, Belosic aproveitou o conjunto de cerca de 240 kg constituído pelo motor, inversor, caixa de velocidades e suspensão traseira que, após ter instalado um controlador do inversor alterado pela HRSmotors
que elevou a potência até ao limite pré-estabelecido pela marca de Musk, segundo Jim, passou a oferecer 536 cv e todo o binário disponível no Tesla.
Ao contrário do que seria de esperar, Belosic não instalou a bateria do Tesla (85kWh) tendo preferido a do Chevrolet Volt (16kWh), explicando a escolha: "Vou ter menos autonomia, mas uma quantidade similar de amperes disponíveis. A bateria do Volt pode descarregar para 20-30c por alguns segundos, que é apenas cerca de 1000 amperes," fazendo com que a descarga de energia se faça a taxas muito mais altas do que o Tesla, e como consequência providenciar acelerações mais rápidas.
Ao contrário do que seria de esperar, Belosic não instalou a bateria do Tesla (85kWh) tendo preferido a do Chevrolet Volt (16kWh), explicando a escolha: "Vou ter menos autonomia, mas uma quantidade similar de amperes disponíveis. A bateria do Volt pode descarregar para 20-30c por alguns segundos, que é apenas cerca de 1000 amperes," fazendo com que a descarga de energia se faça a taxas muito mais altas do que o Tesla, e como consequência providenciar acelerações mais rápidas.
O resultado é um carro com o aspeto de drag car, com um eixo traseiro (do Tesla) extremamente largo e que suplanta em quase 20 cm a carroçaria do Honda, capaz de efetuar dos 0-100 km/h em pelo menos 2.7 segundos.
Após o primeiro teste, Jim pôs as culpas no frio do Inverno americano (3ºC) e acredita que este tempo poderá ser melhor quando a temperatura começar a aquecer.