Parceria Honda-McLaren parece ter chegado ao fim

Esta é uma notícia que deixa todos os adeptos da marca de Soichiro Honda tristes, apesar de ser daqueles casos onde a frase "crónica de uma tragédia anunciada" se encaixa na perfeição.

Quando a Honda anunciou o seu retorno à Fórmula 1, ainda para mais em parceria com a McLaren, as memórias das vitórias de Ayrton Senna e Alain Prost nos anos 80 trouxeram o entusiasmo dos fãs de volta. Previsões do retorno dos tempos áureos da F1 voltaram a acender o interesse no desporto, principalmente quando foi comunicado que os pilotos seriam Fernando Alonso e Jenson Button.

Mas para deceção de todos, a competitividade e as vitórias de outros tempos tardaram em chegar devido aos sucessivos problemas de mecânica, campeonato atrás de campeonato, principalmente envolvendo os motores da Honda.

Sem resolução definitivamente eficaz à vista, segundo a Motorsport e a Sky Sports, a McLaren e a Honda terão chegado recentemente a um acordo de resolução da parceria. A informação foi avançada aos dois meios de comunicação por fontes próximas do acordo.

A McLaren terá chegado a um acordo de 3 anos com a Renault para o uso dos seus motores, altura em que a atual regulamentação dos motores cessará. A companhia de Woking irá receber o mesmo motor que as equipas da Renault Sport e da Red Bull Racing.

Quanto à Honda, chegou a acordo com a Toro Rosso e passará a ser a fornecedora desta pelos próximos 3 anos já na época de 2018. A scuderia italiana abandona assim a Renault e vê o seu piloto, Carlos Sainz Jr., sair para integrar a equipa francesa.
Em última hora, segundo a Motorsport, a própria Red Bull poderá vir a ser equipada com os motores da Honda em 2019, caso a Renault vá adiante com a decisão de não prolongar a parceria com a equipa do "Touro Vermelho" devido à retirada da Toro Rosso. Uma parceira entre a Red Bull e a Honda, expandiria a relação entre as duas companhias para além da já existente ligação no MotoGP.