26.9.16

O nascimento de uma marca que passou despercebido


Três anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, a 24 de setembro de 1948, na cidade japonesa Hamamatsu, província de Shizuoka, Soichiro Honda fundava a Honda Motor Company, conhecida durante os dois anos antecedentes como Honda Technical Research Institute.

Num altura de pós-guerra, com um Japão a braços com a reconstrução, aquela que viria a ser a maior construtora de motociclos do mundo e um dos principais fabricantes automóveis nascia sem qualquer pompa e circunstância, sem festejos ou discursos, nem mesmo a placa à entrada da fábrica foi alterada. De facto, para os 34 empregados, de entre os quais estava o engenheiro Kiyoshi Kawashima, foi um dia como outro qualquer. A prioridade era trabalhar e conseguir comida e conforto para as famílias.

Kiyoshi Kawashima, que mais tarde se tornou conselheiro principal na empresa, recorda o dia: "Não me lembro de nada, foi um dia como outro qualquer."; "O meu trabalho não se alterou."

Um ano mais tarde, após o lançamento da motocicleta Dream D-Type, Honda junta-se a Takeo Fujisawa. Meses depois, contra o cenário economicamente desfavorável que se vivia no Japão, a empresa começa a crescer.

Dez anos após a sua fundação, o objetivo de se tornarem no maior fabricante de motocicletas do mundo começava a tornar-se realidade.
Em 1958, os esforços empregues foram recompensados com o lançamento da Super Cub C100. A icónica motocicleta de 1 cilindro, com produção ininterrupta até aos dias de hoje, é o veículo motorizado mais produzido de que há registo, com 84 milhões de unidades fabricadas até 2014.

68 anos depois, a Honda Motor Co., Ltd. conta com 451 afiliadas pelo mundo inteiro e emprega diretamente 208.399 funcionários.



Fonte: Honda
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